quarta-feira, 14 de maio de 2008

O elemento o mais urbano possível!

Catalisador de gastrite, enxaqueca, crise de choro: estresse. Presente nas ruas, nos lares, nos seres. O mantra flui, mas forças irritantes insistem na quebra da paz. Tempos modernos.

A empresa de telefonia aliada ao provedor incompetente. Contas inexistentes, formato PABX, atendentes mal-educadas, promessas em gerúndio. O Procon não dispensa a esquisita relação entre burocracia gratuita e competência. Xerox pra cá, reconhecimento de firma pra lá; o cidadão? parado? muito brabo?

Família e trabalho misturados representam confusão. Discussões porque a filha leva amigos ao serviço; brigas porque o pai não concorda com o cálculo da mãe; chateações porque a tia quer meter-se na administração do negócio. Para completar, os observadores - que alvitram somente em momentos intempestivos.

A faculdade a seqüência estonteante de trabalhos O melhor sistema de transporte do Brasil As improfícuas formalizações laborais O serviço bancário Rinite Poça d'água O cachorro que escapuliu e não voltou O café esfriou A blusa molhada (ai que frio!) O computador que trava à hora de digitar Mais estesse... Estresse... Estresse...

Dos mínimos aos máximos, Hans Selye - se vivo - concluiria "My God!" para a irritação que ajudou a formalizar.

Um comentário:

Simone Petry disse...

é isso... é isso. Como me sinto neste momento mergulhada nesse texto.

super abraço