quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Do lado esquerdo do peito

Amigos?! Por perto. Não muitos: tudo em excesso faz mal (este, conselho amigável da mamãe). Mais fácil atender a pequenas quantidades - amigos, sempre atenciosos!

Para quem ligar. Torrar bônus em blábláblás acerca de vestibular, passado, livros de chamada. Conversar no msn. Enviar uma frase certa ou sempre apreciar as histórias fascinantes. De madrugada, cada bizarrice, risos, ironia ou comoção. Depende da liberdade da amizade.

O prazer da conversa com o pai. Contas, conselhos, avisos. As broncas fogem à função familiar. Mãe, do conselho: "Leva o guarda-chuva, menino". Não adiantou teimar! Subsequentemente, chá de hortelã. Dela, claro. Sim - qualquer um faria igual... Mas mãe amiga é o que há.

A companheira dorme tranquila. Amizade é andar juntos no mercado; paciência para estranhos hábitos. O parque com o cachorro; a indecisão na escolha do restaurante (lasanha concilia!). Um beijo antes de dormir e a certeza de que ao lado há a melhor mão do mundo - a da paixão-amiga.

Shakespeare escreveu (bem). Escolhi muito... a dedo. E estimo ter sido bem escolhido. Brigas e gargalhadas... Emoção por causar uma lagrimazinha! Brilham conclusões. À noite, soa uma música certíssima; o café que nunca sai; a cerveja de improviso às 23h.

Um abraço carinhoso, sempre, ao final: a gente é feliz. Amigos?!