Enquanto crescemos, gostos chegam, passam e, às vezes, voltam. Há, também, os que simplesmente nunca se apagam - e eu tenho um desses.
Ontem, a turnê nova. Gessinger já comentou que"Novos Horizontes" possivelmente seja o último trabalho da banda. Logicamente, não perdi o concerto dos Engenheiros do Hawaii. O resultado, após R$ 123,00 de ingresso, não se resume à palavra maravilhoso. Fileira 04: rock-anos-80 em pleno século XXI!
Nada de empurra-empurra, cotoveladas, bêbados chatos. Quiçá, novo rabugento: perdi a paciência com aglomerações em casa (de show?) mal ventilada. No Teatro Positivo, encontrei acústica perfeita, um cenário encantador, espaço para pular. Ouvi e cantei seguramente, entre "O papa é pop" e "Ando só", "No meio de tudo você", "3ª do plural", "Faz de conta"... Old and new!
(HG: incomparável letrista; melodias pinkfloydianas; sintético; metafórico; novamente no baixo; dono indiscutível da banda; infelizmente, gremista.)
Algumas pessoas não esquecem namoradas passadas. Outras, algum jogo de futebol. A minha paixão cinge a banda gaúcha. Uma grande vantagem: minha namorada não sente ciúmes, não se importa: até apóia: paixão é diferente de amor.
2 comentários:
puxa vai acabar é :- (
pois é...e a gente continua querendo que algumas coisas sejam eternas. Fazer o quê!! mas acho uma pena o Engenheiros acabar...
Show excelnte, companhia excelente.
Blog excelente =]
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