sábado, 14 de março de 2009

Caracterizando substantivos

Processo complicado, das relações, é adjetivar. Em várias situações, a sincera palavra caracterizadora recebe indiferença, desrespeito. Irritado, feliz, bonita, estatal... Palavras que podem ser ambiguamente interpretadas.

O pedreiro, na obra: "Oh, gostooosa". A mulher, obviamente, não credita olhar de aprovação. As que confiam no elogio acabam tachadas sexual-negativamente. Sensatez - pois, machismo por diversão. Que a postura continue repressiva.

Filhos, pais... Estes, sem muita vontade; aqueles, a geração da baderna. Herdeiros alienados ao estudo, inconformados com tudo que têm, desinteressados em relação à sociedade que até tenta abraçá-los. Pai e mãe, trabalhando, culpados: o msn em vez da conversa familiar.

A política nacional continua pífia. O povo, desatento. Os votos permanecem errados e os eleitos convivem felizes. Castelo obscuro, empresa falsa, fazenda fantasma... Os pensadores da nação, poucos, sofrem - não mais pelas pessoas, sim devido à indiferença.

A cerveja não se tornou gelada. A repreensão a comentários se alastra. Imposição de ajetivos desmotivantes a qual desgraça uma noite. Em casa, um blog atualizado com um texto diferente. Parece disco do Nenhum de Nós: "Histórias reais, seres imaginários".