O dia dos namorados cessou. Esquisitos não curtem a data. As desculpas, sempre as mesmas: "Pois o capitalismo isso...", "O interesse no presente aquilo...", "As flores da minha vida murcharam...". Pleonasmo intertextual insuportável.
Pergunto-me se quem odeia o dia dos namorados também detesta a própria data de aniversário. As aplicações são idênticas em ambos os casos. O presente entre próximos que brigaram pode reconciliar. A espera no restaurante possivelmente lembre a demora no sorvete de outrora.
Quem não aprecia o 12 de junho com certeza não senta à mesa dum bar. Na hora da cerveja, amigos discutem; mendigos aparecem e pedem dinheiro; músicas berradas; amigos discutem de novo; alguma promessa. Igual a no namoro: precisa de um dia específico, às vezes, para o empurrão final.
Que emoção ao escolher o presente certo! Por mais que toda semana gere uma lembrança, a expectativa de agradar, numa data especial, encanta. Xingar atendentes, comer rapidamente, calcular para poder gastar mais.
Amantes ou não, todos deveriam comemorar o Valentine's Day tupiniquim. Flores, bombons, algum kit exótico. Tudo vale. Só não vale ter de trabalhar nessa data tão linda, ainda mais quando ela cai numa sexta-feira. Mas isso já é assunto para outro post.
2 comentários:
Amor!!!
Feliz dia dos Namorados!!!!
Realmente, concordo, trabalhar no dia dos namorados não está com nada... Pensando que ambos estavam lotados de coisas para fazer neste dia. Porém, nosso dia de comemorar veio, e foi lindo!!!
Te amo,
Parabéns pelo Post.
Hahaha agora entendi tudo, mas discordo, pois eu adoro a mesa de um bar com tudo que ela pode me proporcionar!
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