Pessoas mal-amadas costumam detestar o Dia dos namorados. Os argumentos projetam-se nos chavões "data capitalista" a "dia dos namorados é todo dia". Particularmente, prefiro encerrar a introdução para evitar xingamentos a esses tipos.
Paixão: importante. Nela, razão para um telefonema de madrugada ou para o gasto imoderado no restaurante. Gargalhadas sadias: do chocolate no dente; do tropeço no cachorro; do carro a álcool que teima em não funcionar...
Criou-se o dia para troca de presentes; não se negue a prática! Esquisito quem não sorri quando ganha a jaqueta almejada. Ao presenteado, a expectativa de receber o que implicitamente pediu; ao presenteador - será que o cd importado e o livro raro vão agradar? (Escusado escrever que jogo-de-panela e meia denotam péssimas escolhas para 12 de junho.)
Todo mundo deve namorar e dar presente. Os casais às bodas-de-ouro ainda namoram; as rosas, no processo do pólen, também; crianças se afeiçoam na bolacha recheada que trocam entre si - verbo mágico esse tal namorar! Até a vida, abstrata demais, namora as pessoas - menos as mal-amadas, que não entendem quando alguém diz "tô a fim de você" de forma subentendida.
2 comentários:
Escusado escrever que jogo-de-panela e meia denotam péssimas escolhas para 12 de junho
verdade heuheuh
Mas até aqui. Enfim! Te amo. Obrigada pelo 12 de junho,Amo.
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