Não quero folgar no dia 15 de outubro; prefiro trabalhar. O que a priori soa falso, em análise encerra minha consideração sobre o labor.
Professor não recebe quaisquer valores. A família "empurra" o filho para o docente, mas reclama quando o jovem é advertido. Os colégios sentem-se no direito de pagar migalhas. Alguns diretores repassam aos lentes comandos esquisitos (Vender rifa em nome da Instituição?!). Bastantes alunos não aproveitam a sabedoria do mestre.
Mesmo assim, opto por lecionar no Dia dos Professores. Não me importo com a grana perdida que um dia a menos de trabalho significa. Tenciono, sim, desnudar o que a categoria obscurece: profissionais preguiçosos, por exemplo. Anseio, também, por recriar a imagem de uma classe trabalhadora.
Não nego a necessidade de um agrado. Contudo... Que tal, em vez de folga, presentes: livros, vales-qualquer-coisa, café da manhã, disco? Aumento de salário, curso a gosto, viagem?
Comentário social: "Ah, vão parar de novo? Como professor é vagabundo!". A lei 52.682 de 1963 impõe o dia 15 de outubro como a data "em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias". Não há menções a folgas! Penúria: nem o professor sabe por que não foi trabalhar.
Cada pausa representa outra mancha no corpo docente.
7 comentários:
lol!!!
é verdade, professor sofre desde o momento que pensou em ser professor. Mas muitos conseguem tirar de letra... COmo você!
Parabéns pelo seu dia... e Nada de folga no dia dos professores, e sim, palestras, cursos e viagens =].
Isso so mostra minha admiração por você mestre. Você e um exemplo de pessoa e profissional.
vc é um cdf dos infernos!!!!
E você é um equivocado.
uhahuahuauh!
O Fábio é meu amigo, Milton! E ele está utilizando daquela figura de linguagem chamada ironia! uhahuahuah!! Calma, calma!!!
Abraços a todos que comentam!
Equivocos e ironias a parte...auhauahu...achei muito interessante seu comentário...Abraços!
provessor esse seu blog é muito bom hein.
Mauri do Anchieta
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